RELATÓRIO DA EMPRESA ALIMENTAR
O impacte causado por esta empresa é minimizado pelas estratégias/politicas ambientais que levam a controlar os seus gastos energéticos e a sua forma de poluir.
Os resíduos desta empresa são tratados de diferentes modos, a grande maioria da matéria utilizada na fábrica é reutilizada e reciclada, cerca de 96%, a restante minoria dos resíduos é depositada directamente no lixo. Todos os resíduos são tratados directamente na empresa para mais tarde serem lançados no rio Tejo e aqueles que não podem ser lançados para o rio são reutilizados de outras formas. Esta empresa tem especial cuidado em reaproveitar todas as embalagens de cartão que é usado para transporte dos seus produtos cerca de duas vezes (conforme o seu estado), também o óleo utilizado para fritar produtos alimentares é posteriormente tratado para produzir biodisel.
A maior fonte de poluição é o aquecimento de óleos e a combustão do gás natural. Estas pouco influenciam para as emissões atmosféricas que são diminutas e pouco contribuem para o Impacte Ambiental no nosso Concelho, pois o vapor de água é abundante nestas emissões e os valores de dióxido de carbono (CO2) são baixos.
Para o bom funcionamento das instalações da Empresa é necessário gastar aproximadamente 1200 litros de água. Toda essa água é tratada na ETAR da respectiva empresa.
O seu impacte é reduzido e de forma controlada pois esta tem o cuidado de utilizar a politica dos 3 “R” e isso fá-la controlar o seu impacte causado na zona circundante á que está instalada. O único impacte que esta tem para o concelho de Alenquer é apenas a níveis energéticos, pois é gasta muita energia para aquecer o óleo.
RELATÓRIO DA TERMOELÉCTRICA DO CARREGADO
Através da entrevista realizada a esta central pudemos concluir que neste momento o seu impacte é muito reduzido visto que a Central não se encontra a funcionar a 100% devido ao seu sistema de produção energética estar um pouco ultrapassado, visto que existe nas imediações uma outra Central Termoeléctrica que possui um sistema mais rentável e recente.
O impacte causado por esta enquanto se encontrava em funcionamento era um pouco maior pois ainda não havia a preocupação e o conhecimento das políticas ambientais que existem e não se conhecia na totalidade todos os efeitos que esta poderia causar ao ambiente. A matéria-prima usada para produzir energia varia entre o fuelóleo e o gás natural. Sendo estes combustíveis fósseis, provocam um impacte ambiental elevado devido a provocarem uma poluição um pouco mais acentuada pois os constituintes dos combustíveis fosseis são um pouco mais nocivos para o ambiente do que qualquer outro combustível.
Para a redução do seu impacte esta tem uma Rede de Monitorização de Qualidade do Ar que controla todas as emissões gasosas desta Central, para que não haja uma emissão descontrolada de gases para a atmosfera que provoquem qualquer efeito não desejado na população e no espaço circundante.
Para uma melhor compreensão sobre o impacte causado por esta Termoeléctrica realizamos alguma pesquisa adicional nalguns folhetos entregues por esta empresa, através da internet e de algumas organizações não governamentais que nos ajudaram numa melhor compreensão e análise do impacte realizado pela Central Termoeléctrica do Carregado. Assim podemos afirmar que o impacte causado é extremamente reduzido e controlado através do controlo de todas as emissões gasosas e efluentes químicos e oleosos. Em relação a gastos energéticos também é muito reduzido pois como ela não se encontra a funcionar na totalidade não gasta muita energia.
Assim se pode concluir que a área que abrange toda a Termoeléctrica e fora dela já não é tão afectada como quando não havia a preocupação pelo bem-estar do ambiente pois dizia-se que os gases libertados causavam alguma infertilidade nos solos e que as partículas que ficavam no ar também impediam que os solos fossem férteis.
Em relação aos efluentes químicos, estes provêem dos diferentes tipos de lavagens e escorrência de diversas áreas do centro de produção, como por exemplo: Instalação de Tratamento da Água, Caldeiras, Aquecedor de Ar, Precipitadores Electrostáticos entre outros. Este sistema é do tipo automático, logo a operação manual é limitada em condições normais, onde pode intervir para a preparação de soluções de produtos químicos e manuseamento de alguns equipamentos durante este processo de tratamento(esquema do tratamento dos efluentes quimicos)
Relativamente ao tratamento de efluentes oleosos também existe uma estação própria para o tratamento destes efluentes. Estes são derivados na drenagem superficial de algumas áreas da central, como por exemplo: as bacias dos reservatórios de armazenamento de fuelóleo, zona das caldeiras e cave da sala de máquinas.
A estação tem um funcionamento do tipo gravítico onde há um sistema de separação física de óleos (separador água/óleo). Aqui ao contrário da estação de tratamento de efluentes químicos a generalidade dos órgãos de funcionamento desta estação são actuados manualmente. O efluente produzido será conduzido para um sistema de bombagem e depois de tratado é direccionado para o rio.(esquema do tratamento dos efluentes oleosos) Fora os residuos que provêm da produção de energia esta central utiliza a politica dos 3 "R".
RELATÓRIO DA TERMOELÉCTRICA DO RIBATEJO
Como não nos foi possível visitar as pedreiras, resolvemos investigar o mesmo assunto por outras vias de forma a podermos ficar a saber mais sobre o impacte destas na zona de Alenquer.
Ficámos a saber que estas têm alguns cuidados para não prejudicarem o meio ambiente mas que não são devidamente aplicadas e reformulados para haver um melhor controlo do impacte que causam no nosso Concelho.
O principal problema e talvez aquele que seja mais visível é a destruição da paisagem, seguido do desmonte, a britagem e a constante passagem de camionetas, provocam a libertação de uma extensa nuvem de pós cujos efeitos se fazem sentir a quilómetros de distância. As populações queixam-se insistentemente.
Nos únicos estudos ambientais existentes propõe-se a criação de barreiras arbóreas e arbustivas para travar o avanço das poeiras, assim como o tratamento permanente dos acessos com estabilizantes, como a aspersão de água ou aplicação de espumas, mas infelizmente estas medidas não são devidamente e permanentemente utilizadas para o bem da população alenquerense e para o bem do meio ambiente.
O impacte causado por esta Termoeléctrica é muito reduzido, pois toda ela é computadorizada e isso diminui algum esforço humano que poderia requerer de mais alguns recursos que poderiam aumentar o seu impacte. Esta tem o cuidado de controlar as suas emissões atmosféricas e de não utilizar muito os combustíveis fósseis (esta central usa a água e o gás natural para a produção de energia).
Apesar disto esta ainda liberta alguma quantidade de gases para a atmosfera (NOx, CO2, SO2, PM10), mas como existe uma Rede de Controlo de Qualidade do Ar que pertence a outra Central que se encontra nas imediações, há a partilha dessa rede para controlar as suas emissões. Como já foi referido as emissões desses gases são um valor percentual muito baixo e não causa grande impacte. (vê aqui aquilo que estes gases podem provocar)
A nível de ruído poderia pensar-se que a zona que se encontra próxima desta Termoeléctrica sofre-se um pouco com o ruído causado por ela, mas quando foram feitos os estudos prévios para saber qual a localização desta Termoeléctrica foi posto em causa o ruído e mesmo durante a sua construção foram tomadas mediadas para que não houvesse excesso de ruído. Agora que se encontra em funcionamento, toda a sua infra-estrutura possui um equipamento de insonorização para poder isolar acusticamente alguns grupos desta Termoeléctrica onde haveria mais ruído.
O grupo EDP tem apostado em Sistemas de Gestão Ambiental nestas instalações para redução do impacte ambiental, onde se destacam:
· A colocação de despoeiradores electrostáticos;
· Utilização de queimadores de baixo teor de NOx;
· Optimização dos sistemas de regulação e controlo;
· Utilização de combustível com menor teor de agentes poluentes;
· Monitorização em permanência da qualidade do ar;
· Construção de Estações de Tratamento de Efluentes Liquido;
Em suma, há um controlo contínuo das emissões atmosféricas e dos efluentes líquidos e para tal o grupo EDP dotou esta empresa com uma Rede de Monitorização da Qualidade do Ar e Monitorização da Temperatura no rio Tejo.
RELATÓRIO DAS PEDREIRAS
Como não nos foi possível visitar as pedreiras, resolvemos investigar o mesmo assunto por outras vias de forma a podermos ficar a saber mais sobre o impacte destas na zona de Alenquer.
Ficámos a saber que estas têm alguns cuidados para não prejudicarem o meio ambiente mas que não são devidamente aplicadas e reformulados para haver um melhor controlo do impacte que causam no nosso Concelho.
O principal problema e talvez aquele que seja mais visível é a destruição da paisagem, seguido do desmonte, a britagem e a constante passagem de camionetas, provocam a libertação de uma extensa nuvem de pós cujos efeitos se fazem sentir a quilómetros de distância. As populações queixam-se insistentemente.
Nos únicos estudos ambientais existentes propõe-se a criação de barreiras arbóreas e arbustivas para travar o avanço das poeiras, assim como o tratamento permanente dos acessos com estabilizantes, como a aspersão de água ou aplicação de espumas, mas infelizmente estas medidas não são devidamente e permanentemente utilizadas para o bem da população alenquerense e para o bem do meio ambiente.